IMPORTANTE: • As informações aqui disponíveis possuem apenas caráter educativo. • Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. • Existem inúmeras fontes de pesquisa sobre o tema: “vinho e saúde” ou “efeitos benéficos do vinho” que corroboram com nosso trabalho. SUCO DE UVA: Possui os mesmos efeitos benéficos para a saúde, porém não contém álcool em sua composição, favorecendo assim o consumo por parte daqueles que têm restrições médicas ou que não consomem álcool por motivos religiosos. QUANTIDADE: “Nem muito e nem muito pouco” parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre a saúde. Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias, podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde. Um cálice por refeição parece ser uma medida razoável para pessoas que gozam de uma condição mediana de vida e saúde. VINHO E SAÚDE, ALGUNS FATOS: Vinho e Coração Foi nas doenças cardíacas que primeiro se observou os efeitos benéficos da ingestão regular e moderada de vinho. Estudos mostram que o consumo diminui as doenças cardíacas e circulatórias e as mortes entre 40 a 60%. A bebida aumenta o colesterol HDL (bom colesterol), pelas ações benéficas que exerce ao sistema cardiocirculatório, e diminui o colesterol LDL (mau colesterol). Aumentam as ações que dificultam a formação de coágulos, que é a causa principal do fechamento dos vasos sangüineos, fato que causa infarto do miocárdio, derrame cerebral e gangrenas. Aumenta a resistência e a elasticidade da parece vascular e dilata os vasos sangüineos, diminuindo a resistência ao trabalho do coração. Vinho e Câncer Apesar dos avanços da medicina, o câncer é a segunda causa de morte no mundo, depois de doenças cardiocirculatórias. As pessoas que têm o hábito regular de beber vinho moderadamente nas refeições têm 20% menos chance de desenvolver câncer de qualquer tipo - essa proteção deve-se aos polifenóis. Vinho e o Sistema Digestivo A digestão de uma refeição acompanhada de vinho é melhor por vários motivos. Um ácido orgânico presente nessa bebida, o cinâmico, estimula a vesícula biliar, que descarrega uma quantidade maior de biles no início do intestino delgado, melhorando e aumentando a digestão das gorduras. Há ainda as oxidases e as pectases, enzimas que aceleram e facilitam o processo de digestão. Vinho e as Infecções Desde a antiguidade se reconhece no vinho um efeito anti-infeccioso. Acreditava-se inicialmente que esse efeito se devia a sua acidez e ao álcool. Essas seriam condições muito hostis às bactérias, que aí não conseguiriam sobreviver. Isso funciona para alguns organismos. Na verdade, a principal ação anti-infecciosa do vinho se deve aos antocianos, que têm uma atividade bactericida direta quando na presença do álcool. Esse polifenol encontra-se na casca da uva e é o responsável pela sua cor e pela do vinho. Vinhos e os AVC Os acidentes vasculares cerebrais podem ser isquêmicos (quando há uma obstrução de um ou mais vasos) ou hemorrágicos (quando um ou mais vasos rompem e extravasam sangue no sistema nervoso) os AVC isquêmicos representam 70% das ocorrências dessa patologia. As pessoas que têm o hábito regular de beber vinho moderadamente têm menos riscos de desenvolver AVC isquêmico. Vinho e Pele Um dos efeitos mais espantosos do vinho é na pele. Ele é tão impressionante talvez porque ela está exposta e nela se pode observar diretamente os resultados. O colágeno e a elastina são substâncias que dão consistência e elasticidade à pele. A colagenase e a elastase são enzimas que destroem o colágeno e a elastina, respectivamente fazendo com que a pele fique atrófica e menos elástica. Os polifenóis do vinho bloqueiam a ação da colagenase e da elastase, deixando a pela mais elástica e consistente. Além disso, eles melhoram a sua microcirculação e a hidratação. Vinho e Envelhecimento Quem bebe vinho nas refeições, moderadamente e regularmente, morre mais tarde e tem melhor qualidade de vida. O envelhecimento das células, dos tecidos e do organismo como um todo é uma ação dos radicais livres. O organismo produz substâncias que são neutralizadoras desses radicais, mas a produção diminui com o aumento da idade. Os vinhos, principalmente os tintos, são ricos em polifenóis, que são potentes eliminadores de radicais livres. Assim, é fácil entender o anti-envelhecimento proporcionado pela bebida. As localidades no mundo onde as pessoas vivem mais são, quase todas, regiões vitivinícolas. Doenças do Cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco de demência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho. Doenças Respiratórias: Experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infecção pulmonar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos. Doenças do Aparelho Urinário: Estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese. Diabetes: O vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente). Além disto, o vinho reduz as chances de morte por infarto do miocárdio em pacientes com diabetes tipo 2. Em mulheres, um estudo mostra que o vinho pode reduzir as chances de surgimento de diabetes. Sangue e Anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro. Ossos: Alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose. Visão: O vinho reduz a degeneração macular, causa comum de cegueira em idosos. |